Márcio Seligmann-Silva

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Márcio Orlando Seligmann-Silva (1964 – vivente), teorico della letteratura, cririco letterario, traduttore e docente universitario brasiliano.

Citazioni di Márcio Orlando Seligmann-Silva[modifica]

  • L'arte di iscrizione della memoria della violenza deve andare a contropelo, cercando di restaurare i tratti e le tracce. Essa ci insegna a costruire la presenza a partire dall'assenza. L'arte è vista adesso come iscrizione della sparizione, del dolore e della violenza. Essa è reinventata come mezzo per dare visibilità ai messi al bando, a quelli che sono fuori dalla sfera della cittadinanza. Essa diviene strumento di lutto e di elaborazione della perdita, ma anche mezzo di denuncia e sostegno della memoria. La verità viene ad esistere dentro un'etica di una politica della memoria.
A arte de inscrição da memória da violência tem de ir a contrapelo, buscando restaurar os traços e rastros. Ela nos ensina a construir a presença a partir da ausência. A arte é vista agora também como inscrição do desaparecimento, da dor e da violência. Ela é reinventada como meio de dar visibilidade aos banidos, àqueles que estão fora da esfera da cidadania. Ela passa a ser meio de luto e de elaboração da perda, mas também meio de denúncia e suporte da memória. Essa arte vai colecionar os rastros, os índices que apontam para a violência que foi dissimulada. A verdade passa a existir dentro de uma ética de uma política da memória[1]
  • La teoria della fotografia negli ultimi decenni ha popolarizzato una visione della foto come un'iscrizione indiziale. La fotografia è scritta in tracce di luce di un qui e ora. Essa permette la captazione del reale entro la temporalità di un evento fugace. Se il reale è divenuto traumatico e ci colpisce come un proiettile, la fotografia contrattacca con il suo tiro che iscrive la realtà della violenza.
[...] a teoria da fotografia nas últimas décadas popularizou a visão da foto como uma inscrição indicial. A fotografia é escrita de traços de luz de um aqui e agora. Ela permite a captação do real dentro da temporalidade do evento fugaz. Se o real se tornou traumático e nos atinge como um tiro, a fotografia contra-ataca com seu tiro que inscreve o real da violência.[1]

Note[modifica]

  1. a b (PT) Da O imperativo dos traços, in Dossiê A arte como inscrição da violência, Revista Cult, n. 197, anno XVII, dicembre 2014, Editora Bregantini, San Paolo del Brasile, 2014, p. 30. Citato in João Pedro Garcez, Marcados e as fotografias de Claudia Andujar: o trauma colonial do Brasil e os testemunhos do etnocídio, Universidade Federal da Fronteira Sul, Erechim, 2018, p. 22, rd.uffs.edu.br.

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